sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

É verdade: se eu fosse um filósofo de botequim, declararia solenemente que a vida não passa de uma enorme sucessão de acasos e equívocos que a gente nunca consegue corrigir a tempo. 
”O que diabos estou fazendo aqui? ” é uma pergunta que me ocorre quinze vezes por dia, em qualquer ambiente em que esteja. Costumo fazê-la na surdina, a mim mesmo. A resposta é um silêncio cúmplice. Meu demônio-da-guarda costuma me soprar: “Também não tenho a menor ideia. Toca o barco enquanto tento achar uma resposta!”.

Geneton Moraes Neto

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