terça-feira, 29 de junho de 2010
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sábado, 26 de junho de 2010
Me diz você
Vamos fazer um trato?
Eu gosto de você, eu confio em você e você não me faz sofrer.
Você concorda?
É bem simples, eu não te cobro nada, e nem você me cobraria.
A gente só é feliz. Você me faz bem e eu te faço bem.
Foi isso que você quis me dizer?
Foi exatamente isso que eu quis te mostrar.
Que a nossa vida pode ser boa assim também.
Que existe muito mais do que você já viu, que existe muito mais em mim.
Eu quero que você seja a minha vírgula, a pontuação do meu texto. O meu respiro no final do filme.
Eu te quero na minha trilha sonora, e nos créditos finais também se você quiser.
Você sabe me acalmar, eu sei do seu lugar no meu abraço.
Eu te protejo do seu mundo, eu quero ser o seu porto seguro, as suas asas, o seu complemento no final da frase.
Você não me prende ao seu “pra sempre”. E eu te entrego toda a eternidade do meu “dia de hoje”.
Minha lealdade é sua, e os meus beijos de verdade também.
Meus pensamentos eu te concedo, e abro a porta pra você entrar.
Você concordaria?
Tá escrito, eu já sei.
Não sei se é você, como eu posso saber se as luzes ainda não se acenderam, e tá todo mundo comendo pipoca ainda.
São as notas incompletas da última sinfonia, a caneta caída ao lado das últimas linhas, o piscar entre o sim e o não. São todas as folhas dançando pra mim em um dia de outono.
Detalhes nossos, ninguém entenderia o por quê da nossa escolha.
É você o motivo de todas essa linhas.
E isso só porque eu preciso te fazer uma única pergunta, ou será que já estou respondendo a sua?
Não sei, me diz você.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Idem
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Carta Aberta
terça-feira, 8 de junho de 2010
Cenouras e Derrotas
Eu deveria escrever uma crônica sobre a Copa, estava passando um amistoso que precedia a Copa 2010. Brasil versus Zimbábue, um jogo estranho, o Brasil não passava do meio de campo, e eu só pensava em comer cenouras. Eu imaginava as cenouras bem cozidas, participando de um prato colorido que eu prepararia no almoço.
Talvez eu devesse escrever uma crônica sobre cenouras, mas o tema já era definido, eu precisava escrever sobre a Copa. Fiquei pensando no que havia me marcado referente a Copa, e o que me veio a cabeça foram as derrotas de 1998 e 2006 ambas para a França. Claro que além do fato de que as derrotas são sempre marcantes, o que me chamou a atenção e me deixou cismada foi que os dois jogos eu assisti fora de casa. Sim, eu não estava no calor do lar assistindo os jogos, e senti que a derrota era minha culpa.
Não pelo mal desempenho de todos os jogadores, pela estranha doença misteriosa do Ronaldo, pelo desempenho excepcional dos jogadores franceses, ou pelas várias teorias de conspiração, nada disso foi tão crucial para as derrotas do que o fato de que eu não estava assistindo os jogos em casa.
Eu sei que decepcionei uma nação inteira. Carrego esta culpa comigo, e irei levá-la para sempre, mas gostaria de avisar a todos que eu vou assistir as finais, ou melhor, a todos os jogos contra a França em casa, sentada em meu sofá. Dessa vez eu sei que vai dar certo.
Continuo pensando em cenouras, cenouras cozidas, gostosas, em um prato com uma salada maravilhosa, colorida (humm humm). Vou resolver o meu problema com as cenouras, vou cozinhá-las e preparar o prato que eu tanto espero pra me deliciar. E quanto à crônica, bom acho que eu acabei de terminá-la.