
Vamos fazer um trato?
Eu gosto de você, eu confio em você e você não me faz sofrer.
Você concorda?
É bem simples, eu não te cobro nada, e nem você me cobraria.
A gente só é feliz. Você me faz bem e eu te faço bem.
Foi isso que você quis me dizer?
Foi exatamente isso que eu quis te mostrar.
Que a nossa vida pode ser boa assim também.
Que existe muito mais do que você já viu, que existe muito mais em mim.
Eu quero que você seja a minha vírgula, a pontuação do meu texto. O meu respiro no final do filme.
Eu te quero na minha trilha sonora, e nos créditos finais também se você quiser.
Você sabe me acalmar, eu sei do seu lugar no meu abraço.
Eu te protejo do seu mundo, eu quero ser o seu porto seguro, as suas asas, o seu complemento no final da frase.
Você não me prende ao seu “pra sempre”. E eu te entrego toda a eternidade do meu “dia de hoje”.
Minha lealdade é sua, e os meus beijos de verdade também.
Meus pensamentos eu te concedo, e abro a porta pra você entrar.
Você concordaria?
Tá escrito, eu já sei.
Não sei se é você, como eu posso saber se as luzes ainda não se acenderam, e tá todo mundo comendo pipoca ainda.
São as notas incompletas da última sinfonia, a caneta caída ao lado das últimas linhas, o piscar entre o sim e o não. São todas as folhas dançando pra mim em um dia de outono.
Detalhes nossos, ninguém entenderia o por quê da nossa escolha.
É você o motivo de todas essa linhas.
E isso só porque eu preciso te fazer uma única pergunta, ou será que já estou respondendo a sua?
Não sei, me diz você.
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