terça-feira, 5 de julho de 2011

04 de Julho



Ninguém me conhece quando eu estou com você.

Como eu me apaixono em dias alternados por você.
Como eu acho os seus olhos lindos.
Como eu gosto de te olhar de manhã enquanto você dorme.
Como eu te procuro na cama nas noites de segunda.

Ninguém vê o meu olhar quando eu olho pra ti.

Como eu sinto que com você é pra sempre.
Como eu confio.
Como eu te reconheço de um tempo que eu nem sei.
Como eu me comprometo em ser a sua mulher.

Ninguém sabe o que sinto quando penso em você.

Não é euforia, nem aperto, nem tensão.
É toda a calma de um reencontro, é todo o amor que eu nem sei explicar.

Ninguém percebe o quanto eu te amo.

Mas eu percebo, mas você percebe, mas você também me ama.
Eu sei que me ama.

Por que é o seu amor que suporta o fato de eu me comportar como uma criança de 5 anos muito frequentemente.
Que me faz miojo em uma noite de domingo fria, que chora quando eu choro.
Que aprende a cozinhar por mim, que aprende a dançar por mim, que aprende a me fazer feliz por nós.

Eu te amo este ano um pouco mais, eu te amo a cada instante um pouco mais.
Eu te amo na certeza de que esse é o nosso destino, crescer juntos, construir, morar, dar vida, dar amor as vidas.
Ter amor na nossa vida.

Mas uma coisa é verdade: eu não me apaixonei na primeira, nem na segunda, nem na terceira. Todo mundo tem razão quando percebe que não existe loucura entre a gente. A nossa loucura não é de paixão desvairada, a nossa loucura é uma loucura selada. Estamos e somos comprometidos.
Eu escolhi você, eu planejei, eu pensei, eu racionei. Eu escolhi te amar, e me pergunto o que há de errado nisso?
Não seria essa uma das formas mais lindas de amar?


Por que eu me comprometo com esse amor.
Há 366 dias atrás, de um domingo de sol, até os próximos 79 anos, de eternidade enfim.


Ps: da Pretinha ao P. Iussen.

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